Fonte: Jornal Expresso/RJ, em 8/6/2010.A matéria, aqui levantada, trata de uma pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas (não foi definido o recorte temporal da pesquisa) e que traz a questão da liberdade dos sujeitos no ir e vir dentro da cidade do Rio de Janeiro. Segundo a pesquisa, moradores de uma certa localidade (Complexo do Alemão), sentem-se mais "livres" ao circular pela cidade, enquanto os moradores de áreas nobres (Barra e zona sul), sentem menos liberdade em suas locomoções dentro da cidade.
Ainda segundo a reportagem, há o consenso entre moradores do Alemão e do asfalto ao não acharem que a lei e a polícia protegem a todos igualmente.
Cabe ressaltar que a pesquisa dará continuidade, com a periodicidade de 6 meses para a comparação dos dados em outras regiões da cidade, principalmente, às que estão pacificadas ou atendidas por ações governamentais.
Diante da reportagem, podem-se levantar questões como: a banalização da violência e do crime permite aos moradores das "áreas de risco" maior probabilidade de circulação pela cidade em comparação à mobilidade dos moradores residentes das regiões nobres? Há eficácia na política de segurança pública imposta às "áreas de risco"?
ResponderExcluirIsto posto, cabe compreender o direcionamento da reportagem veiculada nos diversos meios midiáticos.